“O homem não está em paz com o seu
semelhante porque não esta em paz consigo mesmo. O homem não está em paz consigo
mesmo porque não está em paz com Deus” (Thomas Merton)
Paz é serenidade como um rio calmo dentro
de nós.
Paz é harmonia que permite que convivamos
bem uns com os outros, apesar das nossas diferenças.
Paz é justiça, possível quando nos
envolvemos para que em nossa comunidade haja igualdade para todos e a prática
da misericórdia. A paz não se diverte com o destempero do outro.
A paz não revida o palavrão ou o
empurrão.
A paz tem um preço, mas vale a pena.
Podemos ser homens e mulheres de paz.
Paz não pode ser um tempo de trégua que
nos prepare para a próxima guerra. Paz tem que ser um tempo que se deseja.
Paz não é um favor que se faz ao outro,
mas uma disposição interior que brota como algo natural, por ser um
fruto do Espírito Santo gerado em nós.
Paz é para quem cede, mesmo que ceder seja perder.
Paz é para quem cede, mesmo que ceder seja perder.
Paz é para quem insiste, não para quem
desiste.
Paz é para quem agradece, não para quem
reclama.
Paz é para quem olha para o futuro, não
para o passado.
Apesar do nosso temperamento, podemos ser
de paz. Seremos de paz quando pedirmos ao Espírito Santo que nos controle.
Podemos ser ventos violentos ou animais indomáveis, mas o Espírito Santo pode
nos acalmar e domar. É o que nós queremos?
A paz vem quando calamos. O Espírito
Santo nos ensina a calar, quando falar pode mostrar que temos razão, cheia de
palavras e gritos, mas não trará a paz. Se vencermos hoje, precisamos saber que
o outro voltará para nos vencer amanhã. E quando isto acabará? Quantas
inimizades custarão? Uma amizade vale muito mais.