“A chave não é priorizar o que está em
nossa agenda, mas agendar as nossas prioridades”. (Stephen Covey)
Em tudo o que fazemos, nutrimos
expectativas. Viajamos, às vezes para longe e pagando caro, porque temos
expectativas.
Casamos, porque amamos e porque também
temos expectativas sobre como nossa vida será depois do “sim”.
Concebemos uma criança a partir do
momento em que construímos expectativas para ela e para nós mesmos, no presente
e no futuro.
Temos expectativas até nas amizades que
estabelecemos.
Alimentamos expectativas quando lemos ou
escrevemos um livro, escutamos ou compomos uma música, ouvimos ou damos um
conselho.
Nossas expectativas podem ser modestas
(como quando damos um “bom dia” para alguém) ou profundas (como quando
dirigimos um pedido de perdão a uma pessoa magoada).
Sabemos que as nossas expectativas são cumpridas
parcial ou completamente ou simplesmente não são cumpridas.
Assim mesmo, nada fazemos sem
expectativas. Será difícil fazer as coisas que precisamos desenvolver a cada
dia, se não acreditarmos que valerão a pena.
Se precisamos ter expectativas, devemos
cuidar para não formularmos expectativas que dependam dos outros, nem devemos
pendurar expectativas nos peitos dos outros. Esses casos geralmente terminam em
decepção.
Faremos bem se formularmos nossas
expectativas levando em conta a realidade, que não pode ser ignorada, mesmo
quando queremos superá- la. Expectativa é uma coisa; fantasia é outra.
Devemos estar preparados também para as
circunstâncias que podem mudar o curso de nossos desejos. Não há problema
nisto: a vida é dinâmica.
Devemos nos considerar bem-sucedidos se,
tendo expectativas, fazemos tudo o que podemos para realizá-las (Eclesiastes
9.10).
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Fonte: Livro Bom dia amigo.
Israel Belo de Azevedo